É bom ficar atento, quem quiser fazer uma imersão na cultura de países homenageado no 1º Festival do Imigrante de Santos, de sexta a domingo (4 a 6):  há poucas vagas disponíveis para as oficinas culturais, que serão desenvolvidas nas dependências do Museu Pelé.

Superar a barreira da língua, lidar com tecnologia dos anos 1980 e elaborar uma comunicação visual para um equipamento com características muito distintas. Foram alguns dos desafios enfrentados pela equipe da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para recuperar o bonde japonês 206, o único vindo do Japão em circulação em toda a América Latina, e que será entregue às 11h do próximo dia 5 de outubro, durante o 1º Festival do Imigrante, no Centro Histórico.

A primeira leva de imigrantes japoneses com destino aos cafezais paulistas veio a bordo do navio Kasato Maru, em 1908. Desde então, e por muitos anos, diversas outras embarcações fizeram a rota Japão-Brasil como o Royojun Maru, Santos Maru e Brasil Maru. A bordo deste último, em 1934, estava o pequeno Tomejiro Nishimura, de apenas 8 anos, acompanhado dos pais e irmãos.

“Gosto do mar, das atividades ao ar livre e da praticidade de poder andar de bicicleta, assim como fazia na Alemanha”. Kathrin Grund, 37 anos, mora em Santos desde 2012. A alemã, que veio para o Brasil após o marido receber uma proposta de trabalho, acabou se apaixonando pela Cidade, para onde os alemães começaram a imigrar em 1827.

O libanês Hassam Mohamed Abdul Rahim, hoje com 69 anos, seguiu a tradição de milhares de imigrantes árabes que desembarcaram no Brasil: acompanhando os irmãos já estabelecidos aqui, dedicou-se ao comércio e abriu uma loja de móveis, que foi a base para constituir a família em Santos, onde chegou em 1972.

O comerciante tem forte ligação com a Cidade, onde, a partir desta sexta-feira (4), será realizado o 1º Festival do Imigrante, com inúmeras atividades no Centro Histórico.

Augusto Cesar Vassilopoulos é apaixonado pela Grécia. Filho de mãe grega, que se instalou definitivamente em Santos há 20 anos, nasceu em São Paulo, mas mantém forte relação com a cultura daquele país e hoje dá aulas de história da arte e de danças típicas.

As lembranças da infância de Beira Alta, no distrito de Coimbra, em Portugal, estão mais distantes. Afinal, o empresário Antonio Baltazar Garcia tinha apenas 7 anos quando chegou a Santos. Mas, a história da família, assim como as de muitos portugueses que imigraram para o País, é repleta de desafios e superação.

Dono de uma retífica no Centro, ele é um dos milhares de representantes da comunidade portuguesa que estarão representado no 1º Festival do Imigrante de Santos.

As crianças também têm programação própria e espaço especialmente preparado durante o 1º Festival do Imigrante de Santos, a ser realizado pela Setur (Secretaria de Turismo) de 4 a 6 de outubro, no Valongo.

Nos dias 5 e 6, das 12h às 18h, os pequenos poderão se divertir na piscina de bolinhas e no toboguinho, infláveis do Espaço Kids, montado em frente ao Museu Pelé. Na mesma área, haverá escultura de balões, maquiagem infantil artística e atividades do Leia Santos, das 14h às 18h.

Cinco horas após o iníciio das inscrições, esgotaram-se as vagas para as duas oficinas de origami, que integram a programação do 1º Festival do Imigrante de Santos, a ser relizado de 4 a 6 de outubro, no Valongo.

Seis clássicos do cinema integram a programação do 1º Festival do Imigrante de Santos, de 4 a 6 de outubro no Valongo, e serão apresentados no auditório do Museu Pelé (Largo Marquês de Monte Alegre, 1), homenageando países que participam do evento promovido pela Setur (Secretaria de Turismo). As sessões são gratuitas, mas há necessidade de retirar os ingressos, na recepção do museu, meia hora antes do início de cada sessão. A lotação está limitada a 88 espectadores, capacidade máxima da sala.