"Sou Pelé, sou Pelé; mil gols, mil gols". Foi com esse grito que a multidão acolheu o cortejo em homenagem ao Rei do Futebol, pelas ruas de Santos nesta terça-feira (3). O carro do Corpo de Bombeiros saiu da Vila Belmiro por volta das 10h30, percorreu o canal 2 e orla até o canal 6. Por onde passou, na via pública ou nas sacadas e janelas dos prédios e hotéis, milhares de pessoas davam o último aceno a Edson Arantes do Nascimento.

Para o velório do Rei Pelé, que acontecerá no estádio Urbano Caldeira, na Vila Belmiro, várias ruas no entorno e de acesso ao local serão interditadas ao tráfego de veículos, a partir da zero hora desta segunda-feira (2) até as 12h de terça (3).

O Santos Réveillon 2023 será sempre lembrado pelo público de um milhão de pessoas que esteve na orla santista na noite de sábado (31). A festa da Virada, que retornou após dois anos de suspensão por conta da pandemia da covid-19, contou com queima de fogos, muita música e teve como ponto alto as homenagens ao Rei Pelé.

Foram 1.282 gols, mas nenhum deles é tão lembrado quanto o milésimo, que completa 50 anos nesta terça-feira (19). E, para comemorar a data, o Memorial de Conquistas do Santos Futebol Clube (R. Princesa Isabel, Vila Belmiro) tem  programação especial, com exposição, painel e camisa comemorativos. A visitação simples custa de R$20,00 a R$40,00 (com monitoria).

O público terá entrada livre, nesta terça, no Museu Pelé (Largo Marquês de Monte Alegra, 1, Valongo), data em que o Rei, há 50 anos, marcou seu milésimo gol. A liberação consta de decreto assinado pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa.

No dia 19 de novembro de 1969, em um Maracanã com 70 mil espectadores, Pelé bateu um pênalti com o pé direito, no canto esquerdo do goleiro argentino Andradas e marcou o segundo gol na vitória santista sobre o Vasco, que balançou a rede apenas uma vez.

Pelé abriu o coração, confessou medos, compartilhou emoções e emocionou-se ao relembrar histórias envolvendo o 1.000º gol, que completa 50 anos no próximo dia 19. Durante oito horas, na terça (12), ele recebeu amigos, autoridades, e a imprensa nacional e estrangeira na Sala do Rei, no Museu Pelé, onde ganhou duas placas comemorativas à histórica marca; um quadro da Setur (Secretaria de Turismo) com ilustrações das principais jogadas, entre 1956 e 1977, do atleta do século 20, de autoria de Sérgio Ribeiro Lemos, o Seri, e autografou mais de 100 camisetas e livros.

Por Airton Gontow

Homenagem ao “Rei do Futebol” , que hoje, 23 de outubro, completa 79 anos.  

Pelé, Rei desde sempre

Como na velha piada, Edson era Antes do Nascimento. Depois virou Dico, Belé e até Gasolina, de tão liso que era nas peladas de rua e campinhos de várzea em Bauru. Finalmente virou Pelé. Talvez por isso para o povo brasileiro futebol seja, definitivamente, uma questão de PELE.

Foram 1282 gols marcados em sua carreira, mas nenhum deles é tão lembrado quanto o milésimo. À época, a icônica imagem do Rei do Futebol comemorando o gol virou pôster, quadro e até um selo especial, que hoje (26) ganhou um lugar definitivo no Museu Pelé.

Um encontro histórico de dois grandes campeões mundiais ocorreu em Santos nesta quarta-feira (28): Pelé, o atleta do século 20, recebeu o ex-pugilista Eder Jofre, o Galinho de Ouro, no museu que leva o seu nome. O anfitrião homenageou o ilustre visitante com uma chuteira e recebeu, em troca, uma luva. O momento foi marcado pela emoção estampada nos olhos dos dois esportistas, que tornaram o Brasil conhecido mundialmente.