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7/ 05/ 2018

Em turismo, criatividade importa mais que recursos disponíveis

Atualmente, não importa tanto o volume disponível de recursos, mas sim como utilizar melhor o quanto se tem. O alerta é de Thiago Rodrigues Schulze, que hoje pela manhã (7) falou sobre experiências autênticas na prestação de serviços em turismo. A atividade contou com a participação de recepcionistas, guias de turismo, estudantes da área e interessados no assunto.

  

Coordenador do Curso Superior de Tecnologia (CST) em Gestão de Turismo e Bacharelado em Turismo, do Instituto Federal – câmpus Cubatão, Schulze lembrou que, há alguns anos, o objetivo do setor era superar a expectativa do turista: “Depois, a meta era oferecer experiências memoráveis e, agora, o que importa é o autêntico, o que o turista pode ter de real.”

 

Desafio

Transformar em produto turístico o que só existe em uma cidade é o grande desafio, reconhece o professor. No caso de Santos, afirma, um dos desafios é atrair os passageiros dos navios para que permaneçam pelo menos três dias antes ou depois do cruzeiro. “Esses turistas poderiam conhecer o Centro Histórico; no outro dia, explorar o turismo de Sol e Praia, e, na sequência, visitar cidades vizinhas.”

 

Para Schulze, Santos tem atrativos suficientes para atrair a atenção dos visitantes. “A cidade reúne um contexto histórico e cultural, além de possuir alto índice de qualidade de vida. A questão é como transformar isso em um produto.”

 

Em sua opinião, é preciso maior conscientização da população  quanto à importância do turismo na economia. “Esse segmento oferece hoje um de cada 10 empregos”, destacou, lembrando que a cidade precisa melhor explorar sua proximidade com a capital, inclusive quanto à captação de eventos. “Essa proximidade não pode ser encarada como prejudicial, mas como algo de grande potencial.”

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