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5/ 10/ 2019

Festival do Imigrante termina neste domingo recheada de atrações

Uma volta ao mundo sem sair do Valongo. A 1ª edição do Festival do Imigrante chega ao fim neste domingo (6), com atrações para todos os tipos e paladares. Afinal, a praça de alimentação do evento realizado pela Secretaria de Turismo (Setur), localizada no estacionamento do Santuário do Valongo, traz pratos de nada menos do que 11 países.

          

Ali em frente, no palco principal, a partir das 12h, o grupo folclórico alemão Tirol anima a festa. Às 13h é vez de a exótica cultura grega ter destaque, com a apresentação do Grupo Apolo de Danças Gregas. Às 14h, o Grupo Folclórico Caminos da España promete fazer uma apresentação ‘caliente’.

          

Dando sequência a programação do palco principal, às 15h, os bailarinos da Escola Livre de Dança de Santos apresentam toda a técnica do sapateado irlandês. Às 16h, a maior comunidade estrangeira da Cidade, os portugueses mostram toda força de sua tradição com o Rancho Folclórico Veteranos Apaixonados pelo Folclore, Rancho Folclórico Típico Madeirense e o show de fado com Ana Carla, Wallace Oliveira e Sérgio Borges.

          

Fechando as atrações musicais do festival, uma atração infantil e o tributo à uma banda lendária do rock. Às 18h, será exibido o espetáculo A Branca de Neve, do Grupo Hora de Brincar. E por fim, às 19h, a Banda Kings of the Queen cantam os maiores hits da banda britânica comanda por Freddie Mercury.  

          

Mas o 1º Festival do Imigrante vai muito além de boa comida e música, quem for até a região do Largo Marquês de Monte Alegre vai curtir ainda a feira de artesanato criativo, oficinas culturais e mostra de filmes estrangeiros, tudo isso dentro do Museu Pelé. Em frente à ‘casa do Rei do Futebol’ fica o espaço kids, para criançada se divertir à vontade.

          

Segundo dia do festival teve estreia de bonde japonês, boa música e teatro de bonecos

Na acalorada tarde deste sábado (5), quem trocou a praia pelas atrações do Festival do Imigrante não se arrependeu e pode ver de perto a estreia da mais nova atração turística de Santos: um bonde japonês, fabricado em 1950, doado pela cidade de Nagasaki, e que agora compõe a Linha Turística do Bonde. A entrega do elétrico foi contou apresentações de dança e música típicas do Japão.

          

A terra do sol nascente também marcou presença nas oficinas de mangá, origami e shodô, esta ministrada pela jovem imigrante japonesa, Riko Matsushita, de 21 anos, e que está há apenas um mês no Brasil. Após estudar português por dois anos no Japão, ela ficará um ano dando aulas na Associação Japonesa de Santos.

          

Riko declarou que a experiência nas oficinas do Festival do Imigrante foi bastante divertida e elogiou os participantes. “Todos tiveram muita facilidade para aprender. Brasileiro, além de simpático, aprende rápido”.     

          

No palco principal, a saga dos estrangeiros, que atravessaram mares para reiniciar a vida no Brasil, foram lembrados no teatro de fantoches’Vovô, um imigrante’, com a Cia. Truks, que atraiu a atenção não só de crianças, mas também de adultos.

  

A peça, com vários recursos cênicos, foi apresentada após o Amigos do Ballet Afro de Santos e Banda Querô-Arte no Dique, e o Studio Osiris de Danças ocuparem o palco instalado na Rua São Bento, representando, respectivamente, a África e os países árabes.

 

O público prolongou-se nas palmas para o Andrea Bocelli Duo-La Storia in Concerta e elogiou a qualidade vocal do tenor Germano Brissac e da soprano Fabiola Cariatti, que interpretaram sucessos como Con Te Partirò. Após o duo, foi a vez do Ballet Ana Rennó, de dança folclórica italiana, envolver a todos com seu ritmo.

  

“Viemos conhecer o Museu do Café e acabamos dando uma esticada aqui. Valeu a pena ficar mais um pouco, pois é muito bom curtir a cultura de cada país”, comentou a paulistana Maria Estela Fernandes, minutos antes de conferir o show de Fábio Exagerado & Banda Ideologia, que fizeram um tributo a Cazuza.

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