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8/ 01/ 2018
Tendas registram grande público mesmo com manhã de chuva
Se é para entrar em forma, desestressar ou se divertir, vale até acordar mais cedo, enfrentar a chuva do domingo e se dirigir para as Tendas de Verão, montadas pela Setur (Secretaria de Turismo) com o apoio da Costa da Mata Atlântica Convention & Visitors Bureau, na faixa de areia das praias da Pompeia, Boqueirão e Embaré. Elas vão funcionar até o dia 13 de fevereiro, sempre de quarta a domingo, com atividades variadas a partir das 10h e música ao vivo das 20h às 22h.
“Vale muito a pena e até com chuva”, garantiu Dirce Pinho, de São Paulo, que hoje (7) participou da aula de yoga na Tenda 3, ministrada pela professora Luciane Antunes. A aula, aliás, explorou a vista de um mar tranquilo, com poucas marolas, para estimuar a meditação.
“Muito melhor do que ficar em casa”, assegurou a santista Érica Monteiro, que não vê problema em sair de casa em um domingo de chuva para fazer o que gosta. “Sempre frequento as tendas e acompanho toda a programação.” Maciel, o único homem do pequeno grupo, foi em busca de manter a vida saudável. “Pratico esportes e frequento as tendas com esse objetivo.”
Fit dance
Os professores Ricardo Andrade e Eric Ratto não deixaram ninguém parado na aula de fit dance, uma das atrações da manhã da Tenda 1 (Pompeia). Animados demais, eles contagiaram as cerca de 200 pessoas que vibraram com o ritmo e suaram a roupa. Tainá Chavez, moradora do Gonzaga, nem se importou com o barrigão e acompanhou, empolgada, as aulas. Pior foi ‘dobrar’ o ciúmes do João Vitor, de cinco anos, que não gostou muito de ver a mãe dançando. “Eu já fazia exercícios e dançava. Mas precisei parar por causa da gravidez,” comentou, enquanto acompanhava os passos do animado grupo.
Zouk
Domingos Mucciacito não se importou nem um pouco de ser o único homem a participar da atividade de ritmos variados na tenda 2 (Boqueirão), situação destacada ao microfone pelo professor Paulo. Recebeu aplausos, agradeceu e continuou gingando os quadris e alternando os passos no zouk, o ritmo do momento, que mistura calipso, estilo musical afro-caribenho, e makossa, originário das regiões urbanas de Camarões. Fez bonito na frente da esposa e dos filhos Vitor, três anos, e Letícia, de quatro. “Minha mulher gosta de dançar”, justificou-se.
Morador em São Paulo, ele chegou a Santos na sexta e hoje à noite retorna para a capital. Mas já foi avisando: “Vou voltar a Santos todo fim de semana, para aproveitar tudo”.