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30/ 01/ 2017
Lotação máxima no Bonde Arte e muitas curiosidades no Valongo Beer
Foi uma tarde de muitas curiosidades a Valongo Beer Experience, que na sexta (27) reuniu 108 apreciadores de cerveja, garantiu lotação máxima dos três horários do Bonde Arte e encheu o auditório do Museu Pelé em dois workshops - um sobre a produção artesanal como incentivadora do turismo e outro, sobre a história e variedades da bebida, preparada com água, malte, lúpulo e levedura. Para finalizar, confraternização com música ao vivo no Boteco do Valongo.
O interesse e a receptividade do público foram destacados pelo coordenador do evento, turismóogo Diogo Fernandes Lopes, da agência Parceiros do Turismo. “Valeu a pena”, afirmou, adiantando interesse em realizar outras atividades aproveitando o bonde-restaurante da Secretaria de Turismo (Setur). Para o público, o melhor ficou mesmo com a degustação de cervejas Weiss, Witbier, Porter, India Pale Ale (IPA) e American Ipa. Difícil mesmo foi saber a preferência. “Uma melhor do que a outra”, garantiram passageiros da primeira reserva do Bonde Arte.
Antes de Cristo
De acordo com o sommelier de cerveja Edwar Fonseca, há indícios de fabricação de cerveja dois mil anos antes de Cristo, em vários locais do planeta, embora a 1ª cervejaria legalmente estabelecida date de 1040, na Alemanha. Esse país europeu formou, junto com Inglaterra, Estados Unidos e Bélgica, as escolas cervejeiras hoje conhecidas. “A Bélgica, aliás, é o paraíso das cervejas.”
Ainda segundo Fonseca, a cerveja chegou ao Brasil em 1640, graças aos alemães e em 1836 já havia pequenas cervejarias no Rio de Janeiro, São Paulo e na regial Sul do país. “Hoje, há 375 cervejarias no Brasil, que produzem 13.8 bilhões de litros, 91 milhões dos quais de fabricação artesanal. Ísso representa 0,7%, o que ainda é muito pouco.” E há nada menos que 140 estilos de cerveja cadastrados em guias especializados. A Valongo Beer Experience contou com a parceria da Confraria Santista da Cerveja (Conscerva).