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7/ 01/ 2020
Cresce o número de visitantes do Aquário de Santos
Consolidado como a atração turística mais visitada de Santos - e a segunda do Estado -, o Aquário continua crescendo de popularidade entre as pessoas quem vêm à Cidade. A visitação ao parque chegou a 452 mil pessoas em 2019, aumento de 5% em relação ao ano anterior (431 mil).
Em dezembro, o equipamento recebeu mais de 47 mil pessoas, quase 10 mil a mais do que em novembro. Janeiro, julho e dezembro são meses de férias e batem o recorde em visitação. Nos últimos dois anos, o primeiro mês ultrapassou a marca de 80 mil visitantes - mesmo índice esperado para este ano.
A diarista Elaine Américo, de 48 anos, é de Santa Bárbara d’Oeste, interior do Estado, e vem à Cidade acompanhada da família quase todos os anos. Das inúmeras vezes que estiveram em solo santista, nunca haviam visitado o Aquário. A mudança no roteiro os deixou animados com a nova experiência. “Sei que há várias espécies de peixes e que ensinam bastante sobre preservação, isso é muito importante”, disse Elaine.
“Os aquários e zoológicos são a terceira maior fonte de recursos para a área de conservação. Então é um ponto turístico no qual as pessoas não vão apenas para ver os animais, mas para aprender sobre o lixo no mar, consequências sobre o descarte incorreto, ecologia, biologia, entre muitas outras coisas. O objetivo é que o visitante saia com o máximo de informação”, disse o coordenador do Aquário, Alex Ribeiro.
Atrações
Não há só peixes no Aquário de Santos. Também há muita história e conscientização em cada gota d’água. O tanque de invertebrados, por exemplo, oferece a chance de observar de perto bichinhos que nem sonharíamos em nos aproximar com tanta facilidade como os caranguejos-hermitões, as anêmonas, estrelas e pepinos-do-mar. Ao lado, há uma coleção de areias de várias partes do mundo, objetos encontrados no mar e ovos de diversas espécies como avestruz e raia.
A exposição de taxidermia (animais empalhados) permite a apreciação detalhada de várias espécies. E o tanque de pesca fantasma, termo que designa os equipamentos perdidos ou abandonados nos oceanos como redes, linhas, anzóis e cabos, mostra o impacto negativo que estes petrechos causam na vida marinha.
Há mais de mil animais de 120 espécies, como pinguins-de-magalhães, raias, tartarugas e tubarões, por exemplo. Algumas destas atrações chegaram há bastante tempo como o pinguim nº 16, que está no Aquário desde 2003. Outros, ainda são recém-chegados como os ovos de tubarão-gato e os peixes da espécie Oscar Albino, que vieram agora no final do ano.
A afixação dos ovos de tubarão-gato no vidro do tanque permite que os visitantes vejam de perto o movimento dos embriões. Quem vai ao Aquário com frequência, pode acompanhar o desenvolvimento dos tubarõezinhos, que eclodem num período de quatro a seis meses.
A unidade de Educação Ambiental cuida da parte educativa e audiovisual, utilizando ferramentas como o Aquacine, por exemplo, onde os visitantes podem assistir a vídeos curtos sobre conservação e biodiversidade, além da brincadeira “Adivinhe quem eu sou”, onde todo mês a equipe escolhe um animal diferente, e seguindo as dicas presentes nos corredores, as pessoas chegam não só à resposta, mas a diversas curiosidades e informações importantes sobre o escolhido.
“A partir do momento em que o visitante pisa no Aquário, ele já contribui com a melhora na condição de vida daqueles animais, pois a receita gerada é 100% destinada ao parque”, declara o coordenador.
Foto: Rogerio Bomfim