Artesãos mostram talento em espaço no Museu Pelé

Artigos em madeira, bolsas, carteiras e mochilas – muitas das quais com o emblema do Santos Futebol Clube –, papelaria com imagens de pontos turísticos da cidade, chaveiros em crochê, bonecas em feltro e muitos suvenires estão entre os itens a serem comercializados, de terça a domingo, no Museu Pelé (Largo Marquês de Monte Alegre, 1, Centro Histórico) por cinco artesãos selecionados pelo Fundo Social de Solidariedade (FSS).

Eles integram um grupo de 30 artesãos que até o final de fevereiro se revezarão, cinco por semana, no lobby do museu, apresentando seus trabalhos.
Sandra Antunes, que meste domingo (20) encerrou sua participação nesse espaço, onde se encontrava desde o último dia 15, elogiou a oportunidade de mostrar suas canecas personalizadas, que têm como tema central atrações turísticas.

No ramo há sete anos e há três apresentando-se em feiras e eventos, ela considerou sua presença uma boa forma de divulgação. “Muita gente parou para conhecer meu trabalho, quis saber a técnica utilizada e levou meu cartão”, comentou a dona da marca San Antunes. O movimento registrado quarta e quinta-feira foi melhor para ela, que vendeu 36 canecas só nesses dias.

Para Denise Gouvea, assessora técnica do FSS, o espaço aberto no Museu Pelé é bastante positivo para os artesãos. “É uma vitrine, onde eles conseguem expor para divulgar sua arte”.

Cafeteria

Neste domingo (20) também completa oito dias de funcionamento a instituição Tia Ada, que venceu a licitação para explorar a cafeteria do Museu Pelé. O espaço agora oferece bolos de fabricação própria e café da casa, preparado com grãos da Fazenda Mantissa, no Sul de Minas.

“Nossa única concorrente é a cafeteria do Museu do Café”, garante o proprietário Ricardo Rafael Ferreira da Cunha, frisando que ele e a esposa visitaram quatro fazendas de café para que fosse produzido o blend que os interessava e a embalagem do produto com a sua marca. Em breve, Tia Ada oferecerá também pratos rápidos como panquecas e massas.