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18/ 11/ 2018
Virada Cultural reúne 15 mil pessoas e termina com show do Projota
“Santooos, faz barulho pra mim!” Barulho e animação é que não faltaram no show de José Tiago Sabino Pereira, o Projota, encerrando na noite de hoje (18) a Virada Cultural, que reuniu, de acordo com a Secult (Secretaria de Cultura), cerca de 15 mil pessoas na Praça Mauá e no Museu do Café, onde teve início a programação, às 16h de sábado.
Torcedor do alvinegro, o rapper, cantor e compositor paulistano subiu ao palco com uma camisa 10 do Santos Futebol Clube, com o seu nome, entregue momentos antes pelo secretário de Cultura Rafael Leal. A tarde começou com show de LC Negão, seguido da Banda Autoramas.
O grande público que lotou a praça obedeceu direitinho aos comandos de Projota: levantar as mãos, marcar o ritmo com palmas, formar um grande coro e pular pra valer. Santos, afirmou o rapper, faz parte de sua vida, já que, com frequência, se apresenta por aqui e acompanha os jogos do time do coração. Cantando pela primeira vez em praça pública da cidade, ele destacou a importância da Virada Cultural, pela visibilidade que proporciona ao artista e pela possibilidade de mostrar seu trabalho e conquistar novos fãs.
“Vocês são f***! Eu cheguei aqui sem voz e agora, no meio do show, ela está melhor do que antes”, afirmou. Projota atribuiu o fato à “energia boa” das milhares de pessoas, entre crianças, jovens, adultos e até idosos, que não arredaram o pé da praça nem mesmo quando começou a chuva. “Vocês querem que eu acelere o show por causa da chuva?” A resposta foi um sonoro e uníssono ‘não’.
IMPROVISO - A galera queria mesmo era fechar os olhos, mexer o corpo e cantar a plenos pulmões Capô do carro, que abriu o show; Foco, força e fé; Enquanto você dormia; Cobertor; Linda; Sr. Presidente; Oh, meu Deus e Mulher, entre muitos outros sucessos do rapper.
Mas o público delirou mesmo foi com o improviso de Projota, que, embalado pela energia contagiante do público, criou uma letra onde deixou claro sua alegria de cantar em Santos: “Você não sabe o amor que eu sinto por esta cidade. Se me chamar eu volto aqui ainda este mês. É hip hop, disto aqui eu tenho orgulho. Então, vamos fazer barulho.”
Mesmo se dizendo “rocão”, ele precisou retornar ao palco. O público, aos gritos, exigia pelo menos um bis e não se importava com a chuva.