Morro da Nova Cintra

Com acesso pelos bairros Jabaquara e Marapé, com uma descida pela Caneleira, o Morro da Nova Cintra teve sua ocupação no início do século 16. A área era usada para plantação de cana-de-açúcar. Em 1533, no sopé, foi construído o histórico Engenho dos Erasmos, na Vila São Jorge, para onde o produto era levado.

Neste período, o local foi ocupado por imigrantes portugueses - que introduziram técnicas próprias de construção, e no século 19, foi batizado de Nova Cintra por nativos da cidade de Sintra, em Portugal, pela semelhança topográfica. Os moradores comemoram o aniversário do morro em 22 de junho.

Hoje, o Morro da Nova Cintra abriga cerca de 5 mil habitantes e 11 equipamentos públicos, incluindo a Vila Criativa com cursos profissionalizantes e atividades artísticas (Rua da Bondade, 2.130); Policlínica e Pronto Atendimento (Rua José Ozéas Barbosa s/nº); Sociedade de Melhoramento (Av. Guilherme Russo, 77); Administração Regional dos Morros (Av. Santista, 740) e UMEs municipais.

O padroeiro São João Batista também tem a própria paróquia (Praça Guadalajara s/nº), criada em 1987 e instalada dois anos depois.

O morro conta com uma beleza natural, a Lagoa da Saudade, considerada um "refúgio", espaço de lazer e entretenimento. Para completar, a Nova Cintra tem uma própria escola de samba, a Unidos dos Morros, criada em 1978.