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12/ 03/ 2018

Faltam informação e formação para explorar melhor o turismo na BS

Apenas 40% do potencial da Baixada Santista são explorados do ponto de vista turístico em função da falta de informação e de formação adequadas, poucas parcerias e até por uma boa dose de comodismo dos profissionais que militam na área. A análise é do turismólogo Diego Brígido, editor da Revista Nove Cidades, que hoje (12) abordou o tema ‘Um novo olhar para a região’, atividade voltada para guias e estudantes de turismo, recepcionistas, artesãos e proprietários de pousadas, realizada no Museu Pelé.

         

“Precisamos tirar da cabeça que somos uma região litorânea e ponto. Vamos substituir o ponto por muitas vírgulas”, frisou Brígido, ressaltando que a região reúne atrativos dos mais variados, para todos os tipos de público. “Não é porque o guia de turismo ou o recepcionista não gosta de pescar que vai ignorar a plataforma de Mongaguá, a maior estrutura em concreto armado, para essa finalidade, do mundo”, explicou.

 

Dedicação

Lembrando que “o mundo inteiro usa o que tem para vender”, o turismólogo falou sobre a importância de adequar a oferta de roteiros ao público interessado. “Sabemos da necessidade de aprimorar o serviço e o atendimento em vários locais. Mas também depende de nós melhorar esse quadro. O quanto a gente está se dedicando para mudar esse quadro?”

 

Ele mostrou opções pouco exploradas, como o Monte Serrat, patrimônio que oferece vista de 360 graus da região; o Morro do Voturuá, área de saltos de asa-delta e parapente, com um restaurante no alto que oferece, além de qualidade, uma vista privilegiada da orla; passeios de barco nos manguezais e em Itanhaém, conhecida como a Amazônia Paulista. “É preciso que os profissionais da Baixada se conscientizem do potencial  turístico da região, muito pouco explorado.”

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